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A fibromialgia provoca dores por todo o corpo durante longos períodos e atinge pessoas com idade entre 30 e 60 anos em diferentes graus. Em Uberlândia, as unidades de saúde disponibilizam acompanhamento para a população que tem a doença. No ano de 2021, foram 2.593 atendimentos.
O município conta com um trabalho de tutoria entre clínico geral e especialista na identificação dos pacientes das áreas de cobertura desde 2018. O objetivo é possibilitar um cuidado mais direcionado de acordo com a gravidade da doença.
Imagem ilustrativa de dor — Foto: Divulgação
Para amenizar a dor da fibromialgia, o tratamento é focado em cuidados multidisciplinares, com um acompanhamento constante e prática regular de atividades físicas.
Primeiramente, o paciente é atendido por um reumatologista, que identifica e classifica a condição dele. Após isso, orienta quais são os melhores cuidados e capacita o clínico geral para continuar o acompanhamento.
Conforme a coordenadora da Atenção Primaria em Uberlândia, Karina Kelly de Oliveira, os casos graves ficam apenas com um especialista.
“Em 2017, havia uma lista muito grande de pacientes com fibromialgia aguardando por consulta com reumatologista. Para minimizar essa espera, adotamos esse modelo onde o especialista capacita o clínico geral para atender os casos mais leves. Assim, os casos graves ficavam apenas com o especialista”, ponderou.
Segundo a Prefeitura, o resultado desse trabalho é a fila de espera para consulta com reumatologista zerada.
Unidades de saúde oferecem acompanhamento para pacientes com fibromialgia leve em Uberlândia — Foto: Prefeitura de Uberlândia/Divulgação
Os casos leves e moderados de fibromialgia em Uberlândia são acompanhados por diversos profissionais, entre eles: fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros, profissionais de educação física, nutricionistas, assistentes sociais, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde.
Os pacientes das unidades participam de um grupo de atividades semanalmente e praticam atividade física para reduzir a dor, como o caso de Ivone Correia, que é dona de casa e uma das alunas.
“Eu sentia muitas dores e muita gente não entendia isso. Com o acompanhamento na unidade perto de casa e dos exercícios, até a minha autoestima melhorou. Fiquei mais tranquila em relação às dores e me sinto mais capaz de fazer as atividades do dia a dia”, disse Ivone.
Para ter acesso aos grupos e às consultas médicas, é só ir presencialmente até a unidade de saúde mais próxima. Acesse o link para descobrir qual é a mais acessível.