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Pesquisa apontou que 8,4% dos imóveis abordados tinham focos do mosquito. Mesmo com alto índice, Prefeitura diz que não há motivo para “alarde” da população e informou que intensificou o monitoramento nas casas com agentes de endemias. O ‘Aedes aegypti’ atua como transmissor da dengue, da chikungunya e da zika
SHUTTERSTOCK/KHLUNGCENTER
O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2023 apontou um índice de infestação de 8,4% em Uberaba, valor considerado alto. Esse número representa a porcentagem de imóveis fiscalizados que tinham focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.
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Segundo a pesquisa, o bairro com a maior proporção de foco do mosquito é o Residencial Elvira, com 71,43%. Também tiveram índices altos os bairros Vila Isabel do Nascimento (41,03%), Residencial Petrópolis (40%), Parque das Gameleiras II (28,57%), Portal do Sol (27,7%) e Residencial Colibri (25%).
“Nesses locais, a maior incidência de foco foi do tipo B, com os depósitos móveis como vaso de planta, pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, fontes ornamentais entre outros e depósitos de lixo como sacolas plásticas, garrafas vazias, casca de ovo, caixa de leite, ferro-velho, recicladoras e entulhos”, informou a Prefeitura em comunicado enviado à imprensa.
Prefeitura nega necessidade de alarde, mas intensifica fiscalização
Apesar do índice alto, o Município declarou que a população não precisa “entrar em alarde” porque os níveis de notificações de dengue estão em baixa na cidade. Porém, no mesmo comunicado, a Prefeitura informou que aumentou a vigilância para evitar a proliferação do mosquito, em especial, no período chuvoso.
“A Zoonoses está intensificando as visitas dos agentes de endemias, os mutirões de controle à dengue nos bairros, panfletagem, pit stop, intensificação da equipe de tratamento focal nos bairros, intensificação do bloqueio costal e a circulação do motofog que percorre toda a cidade”, afirmou o comunicado.
O diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, Matheus Assumpção, também salientou que a população tem um papel importante no combate ao mosquito.
“A população precisa olhar dentro de casa se tem acúmulo de água, que pode gerar proliferação do mosquito da dengue, como vasos de plantas, pneus, garrafas, ou outros itens. Além de permitirem que o agente de endemias possa entrar na casa da população e fazer o seu trabalho”, pontuou o diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, Matheus Assumpção.
O que é o LIRAa?
O LIRAa é um levantamento da quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas de Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.
Para o levantamento dos dados, a cidade é dividida em regiões que, em seguida, determinam o número de imóveis. Os quarteirões são selecionados por um programa de computador que indica quantos e quais quarteirões serão trabalhados. Em cada localidade é pesquisada entre uma e cinco residências.
As regiões com índices de infestação predial inferiores a 1%, não apresentam risco. Já aqueles com índice de infestação entre 1% e 3,9% são considerados situação de alerta. O risco de surto de dengue ocorre quando o índice de infestação é maior que 4% dos imóveis pesquisados.
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Fonte: G1