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Varíola dos macacos: caso supeito investigado em Uberlândia é de policial penal que trabalhava em Araguari | Triângulo Mineiro


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A causa do óbito ainda é investigada e pode ter sido agravada por outras doenças. O anúncio do início da investigação foi no sábado (11).

A confirmação de que a vítima era policial penal foi da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) à TV Integração.

“A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública informa que o policial penal citado na demanda não teve contato com os presos, uma vez que estava de férias”.

De acordo com a SES-MG, o homem trabalhava em Araguari e morava em Uberlândia. Entre os parentes próximos não houve nenhum caso sintomático. Não foi informado onde a vítima teria contraído a doença e nem se esteve fora do país.

Em nota, a SES ressaltou que “para o diagnóstico laboratorial, a SES-MG orientou que fosse coletada a amostra para a análise pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). A SES-MG, a SRS Uberlândia e a Secretaria Municipal de Saúde estão investigando o caso e monitorando os contatos próximos”.

No sábado (11), a reportagem procurou as prefeituras de Araguari e Uberlândia para saber se elas haviam sido notificadas sobre o caso suspeito e quais medidas estão sendo tomadas. Em nota, a Prefeitura de Uberlândia confirmou as informações anunciadas pela SES/MG e disse que as amostras já foram colhidas e encaminhadas à Funed. A Secretaria de Saúde de Araguari não se posicionou até a última atualização desta reportagem.

Até esta segunda-feira (13), três casos confirmados de varíola dos macacos no Brasil, sendo 2 em no estado de São Paulo e 1 no Rio Grande do Sul. O Rio de Janeiro investiga um possível caso em Macaé.

Apesar da preocupação global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) “ressalta que não houve mortes associadas à doença. Além disso, não recomendou vacinação em massa e diz que o atual surto pode ser controlado com vigilância e rastreamento de contatos”.

A OMS disse que a varíola dos macacos traz um “risco moderado” para a saúde pública mundial depois que casos foram relatados em países onde a doença não é endêmica.

“O risco para a saúde pública pode se tornar alto se esse vírus se estabelecer como um patógeno humano e se espalhar para grupos mais propensos a risco de doenças graves, como crianças pequenas e pessoas imunossuprimidas”, afirmou a OMS.

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

“Depois do período de incubação [tempo entre a infecção e o início dos sintomas], o indivíduo começa com uma manifestação inespecífica, com sintomas que observamos em outras viroses: febre, mal-estar, cansaço, perda de apetite, prostração”, explicou Giliane Trindade, virologista e pesquisadora do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

“O que é um diferencial indicativo: o desenvolvimento de lesões – lesões na cavidade oral e na pele. Elas começam a se manifestar primeiro na face e vão se disseminando pro tronco, tórax, palma da mão, sola dos pés”, completou Trindade, que é consultora do grupo criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para acompanhar os casos de varíola dos macacos.

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Fonte: G1


13/06/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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