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Psicóloga e filhos enfrentam a sujeira e o mau cheiro desde segunda-feira (18). Ela processou o Dmae pois, segundo ela, o órgão não realizou a desinfecção da parte interna da casa. Autarquia disse que a moradora já havia limpado a área interna quando a equipe chegou ao imóvel. Família tem casa invadida por enxurrada de esgoto após refluxo em ralo em Uberlândia
A família da psicóloga Ana Lúcia Abadio Gonçalves teve uma surpresa nada agradável neste fim de ano. A casa dela foi invadida pelo esgoto depois que o ralo de um dos banheiros da casa apresentou refluxo no encanamento.
Vídeos gravados pela moradora e pelos filhos mostram vários cômodos do imóvel cobertos de dejetos (veja acima). Na tentativa de conter a “enxurrada”, a família usou rodos, mas não conseguiu evitar que a sujeira invadisse toda a residência, que fica no Centro de Uberlândia.
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Em entrevista à TV Integração, Ana Lúcia contou que o problema começou na segunda-feira (18) e que, desde então, precisa conviver com o mau cheiro, que ainda perdura.
“Estávamos na sala vendo TV e começamos a sentir o mau cheiro. Quando chegamos [no banheiro], a água já estava na copa e nos quartos. Pegou toda a cozinha, os armários da cozinha, dos quartos. Não está sendo fácil, a gente não está dormindo direito, preocupado que pode acontecer de novo”, contou.
Com o refluxo, paredes ficaram com marcas de sujeira, e até fezes ficaram espalhadas pelo imóvel. Por risco de contaminação, o cachorro da família recebeu atendimento veterinário.
Casa fica coberta de esgoto após refluxo em ralo em Uberlândia
TV Integração/Reprodução
Dmae não fez limpeza, diz moradora
Além de enfrentar a enxurrada de dejetos, Ana Lúcia disse que também teve problemas com o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae). Ela alegou que a autarquia afirmou que enviaria uma equipe para limpar e desinfectar a casa, mas o órgão atuou apenas na parte externa do imóvel.
Sentindo-se lesada, ela procurou ajuda de um advogado e entrou com um processo na Justiça contra o Dmae.
“Entramos com uma ação de obrigação de fazer, com danos morais e materiais, e uma liminar para que seja solucionada essa situação. O que ela precisa é ser realocada e receber o amparo do Dmae, para que possam aguardar em um local seguro até a desinfecção. É uma série de complicações, e não houve outra forma a não ser buscar o judiciário para que isso seja solucionado”, disse o advogado Guilherme Pessato Pena.
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Casa fica coberta de esgoto após refluxo em ralo em Uberlândia
TV Integração/Reprodução
O que diz o Dmae
Em nota, o Dmae afirmou que “a equipe de desinfecção fez somente a limpeza da área externa da residência, pois, quando chegou ao local, foi informada pela moradora que ela própria já havia limpado a área interna, portanto não seria necessário, e que a mesma assinou croqui atestando apenas a limpeza externa”.
Quanto à higienização e reconstituição do piso, o Dmae solicita que a moradora ou o advogado entre em contato direto com a autarquia.
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Fonte: G1