A cerimônia de assinatura da carta foi realizada no auditório da sede da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Além da associação, assinaram o documento representantes da Prefeitura de Uberaba, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A expectativa é das instituições é que, em até 2 anos, o Geoparque Uberaba poderá enviar um dossiê com a descrição completa das ações em funcionamento no município. Assim, após uma visita técnica da Comissão de Avaliação, a cidade poderá ser inserida oficialmente como Geoparque Mundial da Unesco, o que seria inédito em Minas Gerais.

De acordo com a Unesco, os Geoparques Mundiais são “áreas geográficas unificadas, onde sítios e paisagens de relevância geológica internacional são administrados com base em um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável“.

Atualmente, existem 177 geoparques em 46 países, sendo 3 deles, no Brasil:

• Geoparque Araripe, entre Ceará, Pernambuco e Piauí;
• Geoparque Seridó, no Rio Grande do Norte;
• Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Em 2017, foi assinado um protocolo de intenções, durante a abertura da 83ª edição da Expozebu, em que as instituições participantes firmaram um acordo para a implantação da proposta do Geoparque. O início do trabalho ocorreu em 2018, a partir da inauguração dos primeiros Geossítios e Sítios Históricos e Culturais.

Segundo o Município, a proposta enviada pela cidade de Uberaba para ser elevada à categoria de Geoparque da Unesco inclui três pilares principais:

• “Terra dos Dinossauros do Brasil”, devido aos trabalhos de paleontologia no bairro rural de Peirópolis;
• “Capital Mundial do Zebu”, pela importância da pecuária local;
• e “Local onde Chico Xavier se revelou ao espiritismo mundial”, já que Chico nasceu e passou boa parte da vida na cidade.

RELEMBRE: Em Uberaba, primeiro sítio de geoparque é inaugurado no Parque Fernando Costa

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