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Osso foi localizado na Serra do Corpo Seco em 2019. Artigo sobre o fóssil foi capa da Revista Nacional da área em novembro. Fóssil encontrado em Ituiutaba pode ter pertencido a dinossauro
Daniel Sedorko
Um fóssil encontrado na Serra do Corpo Seco, em Ituiutaba, que possivelmente pertenceu a um dinossauro, ganhou destaque em todo o país. Um artigo sobre a descoberta foi capa da Revista Nacional de Paleontologia de novembro deste ano.
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O fragmento foi recolhido em 2019 durante uma expedição de três dias realizada por cientistas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e de outras instituições. Desde então, ele faz parte da coleção do Laboratório de Paleontologia Estratigráfica (Lape) da UFU, em Monte Carmelo.
Após três anos de pesquisa, a equipe publicou um artigo sobre a análise da paleotoca, que é a estrutura escavada por animais onde o fragmento de osso foi encontrado.
“Por ser a margem de um curso de rio, o mais interessante é que a paleotoca serviu como local de aprisionamento deste então osso de algum animal que morreu nas proximidades, durante um período de seca”, explicou o técnico do Lape, Caio César Rangel, em entrevista ao portal Comunica UFU.
Osso foi encontrado em paleotoca em Ituiutaba
Daniel Sedorko
O pesquisador acrescentou que os indicativos mostram que o fóssil pode ter pertencido a um dinossauro.
“Existem muitos dinossauros descritos para essa formação rochosa, principalmente dinossauros herbívoros. Mas não podemos supor com dados diretos, apenas inferir com base no que já existe descrito e pesquisado para a Formação Adamantina”, esclareceu.
Destaque nacional
A descoberta ganhou destaque na Revista Brasileira de Paleontologia de novembro de 2022. Os pesquisadores responsáveis afirmam que o artigo é resultado da primeira vez em que um fóssil encontrado em Ituiutaba foi estudado e analisado.
Revista Brasileira de Paleontologia de novembro de 2022
Revista Brasileira de Paleontologia
Além de Rangel, participaram da expedição a professora do Laboratório Analítico em Paleontologia (Labap) da UFU, Sabrina Coelho Rodrigues, e o ex-coodenador do Lape e atual professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Daniel Sedorko.
Para desenvolver o artigo, juntaram-se a esses cientistas os paleontólogos Heitor Roberto Dias Francischini, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Pedro Victor Buck, professor do Campus Ituiutaba da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG); e Renata Guimarães Netto, do Campus São Leopoldo da Universidade Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
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Fonte: G1