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Em vídeo, Talita Alves contou que foi difícil ficar calada após o ocorrido, em novembro de 2022. O delegado chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito, disse nesta terça-feira (10) que Paulo Dalla matou Deborah e depois tirou a própria vida. ‘Uma relação tóxica’, diz irmã de jovem morta pelo namorado em Uberlândia
Após a conclusão do inquérito que investigou o homicídio da jovem Deborah Alves em Uberlândia, a irmã da vítima comentou o caso nesta terça-feira (10). As investigações apontaram que ela foi morta pelo namorado Paulo Dalla, ex-tenente da Polícia Militar, que se matou em seguida (vejo vídeo acima).
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Em um vídeo enviado à TV Integração, Talita Alves disse que a irmã estava envolvida em um relacionamento “tóxico, possessivo e abusivo”.
“Eu vi nas conversas, era algo bem de posse mesmo. Eu conversei com ela antes da briga, e ela disse que estava tudo bem. Pra gente, foi um susto”, declarou.
LEIA MAIS: Polícia conclui que PM assassinou a namorada e depois se matou após briga em apartamento no Bairro Osvaldo Rezende em Uberlândia
Talita contou ainda que acompanhou todos os trâmites no Instituto Médico Legal (IML) e que está aliviada com o resultado do inquérito.
“Agora estou em paz, porque foi noticiado como se ela fosse a culpada desde o início, e eu sabia que não era. Ficar esse tempo todo calada foi bem difícil. Ela não é um número, ela era a Deborah”, completou.
Tenente da PM Paulo Dalla e a namorada Deborah
Reprodução TV Integração
Inquérito concluiu que Paulo matou Deborah e depois atirou nele mesmo
Em coletiva de imprensa nesta terça, o delegado chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu, disse que o ex-militar matou a vítima e depois se matou. O tenente morava no sexto andar de um prédio no Bairro Osvaldo Rezende, e a PM chegou ao local após não ter notícias do policial.
Alguns moradores relataram que ouviram barulhos vindo do apartamento do policial no dia 30 de novembro de 2022, e que suspeitaram de tiros.
“Descarta-se por completo a participação de terceiro naquele evento. Não havia sinal de arrombamento nem de que havia uma terceira pessoa”, afirmou Marcos Tadeu.
Ainda de acordo com o delegado, o militar atirou primeiro na boca e na cabeça da mulher e, em seguida, em si mesmo, com uma arma particular.
“Havia tido uma briga na cozinha. Haviam vários utensílios quebrados, jogados ao chão. A suíte do casal, onde os corpos foram encontrados […] Dentro desse contexto, podemos afirmar que houve desentendimento”, completou.
A Polícia Civil também disse que a motivação para o crime foi passional e que ambos haviam ingerido bebida alcoólica. As investigações não entraram no mérito de fatos passados ou de contexto, por não haver chance de pena e “culpabilidade” no caso.
Delegado chefe da Polícia Civil de Uberlândia, Marcos Tadeu Brito, durante coletiva neste dia 10/01/2022
Arcênio Correa/TV Integração
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Fonte: G1