Segundo a Polícia Militar (PM), em outubro de 2022, eles começaram um namoro presencial e a mulher veio para Uberlândia, quase um ano após se conhecerem pelo aplicativo. No dia 31 de dezembro, porém, o rapaz começou a ameaçar ela, dizendo que iria divulgar vídeos íntimos dos dois nas redes sociais.

Para que as imagens não fossem divulgadas, ela foi obrigada a se cadastrar em um aplicativo de encontros sexuais. O suspeito era quem gerenciava os encontros, que ocorriam em um apartamento no Bairro Santa Mônica. Depois dos programas, ela ainda tinha que dar metade do valor para ele.

No dia 17, a vítima disse que foi estuprada pelo rapaz na madrugada. Mesmo dizendo que não queria mante o ato sexual, ele mantinha a ameaça de publicar os vídeos na internet. Pela manhã, ela foi abusada novamente.

No mesmo dia, a mulher decidiu gritar por socorro para vizinhos. A Polícia Militar (PM) foi acionada e esteve no local. Ela foi levada para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) e afirmou que usava antidepressivo, mas estava há alguns dias sem tomar os remédios.

Com o registro, a PM procurou o homem, que afirmou que foi a mulher que decidiu se prostituir para conseguir dinheiro. Ele afirmou não ter concordado de início, mas resolveu aceitar a situação. O suspeito também disse que ela fez 10 programas sexuais.

O homem falou à PM que as relações entre ele a mulher foram consensuais. Mesmo assim, ele foi preso e encaminhado até a delegacia da Polícia Civil. O celular dos dois foram apreendidos.