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Leandro Tomas da Silva, conhecido como ‘Mastiga’, foi condenado por tráfico de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e associação para o tráfico. Esposa dele também foi condenada a 12 anos de prisão. A Justiça condenou Leandro Tomas da Silva, conhecido como “Mastiga”, a 36 anos e 9 meses de prisão em regime fechado, em Uberlândia. Ele foi investigado por integrar a facção criminosa Primeiro Comando Capital (PCC) e preso em dezembro de 2021, após as ações da Operação “Disciplina da Lei”.
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Segundo a sentença, Mastiga foi condenado pelos seguintes crimes:
Organização criminosa: pena de 12 anos e 10 meses de prisão;
Tráfico de drogas: pena de 8 anos e 9 meses de prisão;
Associação para o tráfico: pena de 7 anos e 7 meses de prisão;
Lavagem de dinheiro: pena de 7 anos e 7 meses de prisão.
A esposa de Leandro, Darlene Fagundes Duarte, também foi condenada a 12 anos e 6 meses de prisão por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Os dois haviam sido denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Além da prisão, a Justiça também cedeu à União quase R$ 160 mil apreendidos durante a operação. Quatro veículos, uma moto aquática e dois imóveis também foram recolhidos.
O g1 procurou a defesa de Leandro e Darlene para pedir um posicionamento sobre a sentença, mas as ligações não foram atendidas.
Casal traficava drogas no Bairro Tocantins
Segundo as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leandro integrava o PCC e dava apoio às operações da facção no estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Já Darlene auxiliava o grupo.
O Gaeco apurou ainda que o casal traficava drogas na casa deles, no Bairro Tocantins, com a ajuda de outras pessoas, incluindo adolescentes. No local, foram localizados pela Policia Militar mais de R$ 100 mil.
Além disso, os dois lavavam o dinheiro adquirido com o tráfico com a compra de imóveis e veículos. As investigações apontaram que Leandro era contratado de uma oficina mecânica, mas nunca foi encontrado no local, enquanto que Darlene abriu uma empresa individual em casa, mas o negócio era de fachada.
Operação ‘Disciplina da Lei’
Em novembro de 2020, a primeira fase da operação foi realizada em Uberlândia para desestruturar o PCC, no Triângulo Mineiro. Há época, foram feitas 20 prisões.
De acordo com o Gaeco, a facção estabeleceu ramificação armada na cidade. A investigação foi iniciada após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão apreender o celular de um dos integrantes do grupo, que apontou a intenção de realizar ataques contra agentes de segurança pública.
Os integrantes da facção receberam ordens para atacar policiais utilizando métodos violentos, principalmente, com a utilização de armas de fogo. Os ataques teriam sido encomendados pelo alto escalão da facção.
Já em abril de 2021, a segunda fase da operação foi realizada e cumpriu mais três mandados de prisão e 12 de busca e apreensão. De acordo com a Polícia Civil, três adultos do sexo masculino, que não tiveram as idades divulgadas na época, foram presos.
Além disso, um adolescente, que também não teve a idade informada, foi apreendido. Ao todo, R$ 10 mil em dinheiro ilícito foram recolhidos.
Mandados de prisão e busca e apreensão são cumpridos durante operação “Disciplina da Lei” em Uberlândia
Polícia Civil/ Divulgação
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Fonte: G1