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Apesar de renovável, recurso natural é limitado e potencialmente escasso. No Dia Mundial da Água, g1 traz levantamento sobre o consumo médio por habitante na maior cidade do Triângulo Mineiro. Mangueira com água
Pedro Carlos Leite/G1
Nos últimos quatro anos, Uberlândia registrou aumento no consumo médio diário de água por habitante. No Dia Mundial da Água, o g1 fez um comparativo dos dados disponibilizados pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae).
Apesar de renovável, o recurso natural é limitado, potencialmente escasso e deve ser consumido de forma consciente.
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Comparativo
De acordo com os dados do Dmae, a média de consumo aumentou mais de 15 litros por habitante diariamente, desde 2018. Naquele ano, cada habitante consumiu 239,96 litros de água por dia, enquanto que em 2022, o consumo foi de 255,2 litros.
A menor variação per capita ocorreu de 2019, quando a população uberlandense consumiu 243,43 litros por dia, para 2020, quando o consumo foi de 243,45 litros.
Nos cincos anos de comparação, o volume distribuído mensalmente pelo Dmae ficou acima de 4,4 milhões de metros cúbicos, o que representa mais de 4,4 bilhões de litros.
Vale ressaltar que a média é calculada de acordo com o volume distribuído pelo Dmae, ou seja, toda a água vendida para a população, comércio e indústria é dividida pelo número total de habitantes.
Abastecimento
Uberlândia conta com três sistemas de abastecimento:
Bom Jardim, que capta água do ribeirão de mesmo nome, um afluente do Rio Uberabinha, fornecendo 1,6 mil litros de água por segundo;
Sucupira, que faz a captação diretamente do Rio Uberabinha, com vazão de mais de 1,4 mil litros por segundo;
Capim Branco, que utiliza a água do Rio Araguari para o abastecimento. A vazão é de 2 mil litros por segundo, reforçando os outros dois sistemas.
Este último é o mais recente, sendo inaugurado oficialmente em agosto de 2021. Segundo o Dmae, os três sistemas garantem o abastecimento para 1,5 milhão de habitantes. O Capim Branco pode, ainda, ser ampliado para atender até 3 milhões de pessoas em 2060.
Estação de Tratamento Capim Branco capta água do Rio Araguari
Comunicação Dmae/Divulgação
Consumo consciente
É fato que a água é uma das principais riquezas naturais existentes. No entanto, o uso indiscriminado e a interferência humana desenfreada podem torná-la escassa.
A água é essencial para cozinhar, para higiene, para limpeza, para beber e muitas outras coisas. Na maior parte das cidades, o acesso é fácil e a população só se dá conta da importância do recurso quando ele não está disponível.
Ações cotidianas, porém, pode evitar o desperdício:
Desligar a torneira enquanto escova os dentes, ou enquanto ensaboa as louças;
Evitar o uso de descartáveis, já que para sua produção e reciclagem despendem de muita água;
Prefira lavar o automóvel com balde e pano, ao invés de mangueira;
Desligar o chuveiro enquanto ensaboa o corpo;
Se atentar aos eventuais problemas com vazamentos em sua casa;
Reutilizar as águas cinzas – àquelas provenientes do chuveiro, máquina de lavar roupas e afins – para limpar os terraços ou outras áreas externas. O reuso de água é uma excelente forma de consumo consciente.
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Fonte: G1