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Mel Lisboa e Marcello Airoldi chegam a Uberlândia com adaptação premiada de Stephen King



O título ‘Misery – Louca Obsessão’ terá duas datas no Teatro Municipal; o g1 conversou com os atores sobre a peça, os personagens e as lembranças de Uberlândia. Misery – Louca Obsessão Leekyung Kim/Divulgação É a vez do público do Triângulo Mineiro se unir a mais de vinte mil pessoas que já assistiram à adaptação teatral de “Misery – Louca Obsessão”, dirigida por Eric Lenate e estrelada por Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo. A peça é uma adaptação do romance homônimo de Stephen King e chega pela primeira vez ao Teatro Municipal de Uberlândia nos dias 11 e 12 de agosto. O g1 conversou com os protagonistas do espetáculo sucesso de crítica e de público, confira! Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Olhar contemporâneo para a obra “Após sofrer um grave acidente de carro, o famoso escritor Paul Sheldon (Marcello Airoldi), conhecido pela série de best-seller sobre a personagem Misery Chastain, é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa). Autointitulada a principal fã do autor, Annie se revolta com o desfecho trágico da personagem Misery descoberto em um manuscrito de Sheldon e o submete a uma série de torturas e ameaças.” A sinopse da peça, lançada em 2022, já é conhecida de grande parte do público. Isto porque o texto original do romance de Stephen King já foi adaptado para diversas mídias ao longo dos 36 anos desde o lançamento do livro, incluindo um filme de 1990 e diversas outras montagens nacionais e internacionais para os palcos, incluindo um musical na Broadway. O que difere a adaptação de Eric Lenate das outras obras, contudo, é o fato de o roteiro ser uma adaptação do filme e da apresentação da Broadway, além de buscar um olhar contemporâneo para os personagens e a história. Com isso, Annie Wilkes e Paul Sheldon ganham o que Marcello Airoldi chamou de tridimencionalidade. “O nosso espetáculo traz características, tanto para a Annie Wilkes quanto para o Paul Sheldon bem diferentes e isso muda completamente tudo que já vimos ou lemos sobre Misery. No filme, por exemplo, fica evidente que a Annie é completamente comprometida mentalmente, uma pessoa muito malvada, já em nossa peça ela chega diferente e, consequentemente a relação com o Paul é completamente diferente. Ele tenta ser mais doce, é amistoso no começo… Conseguimos, com isso, revelar que ele é um homem cheio de artimanhas, um homem tão bom quanto o cinema vende. Isso para nós é muito bom, pois tridimencionaliza os personagens de uma forma mais rica”, explicou. As mudanças partem, principalmente, do anseio de retirar o gênero feminino do lugar da loucura e da instabilidade. O objetivo é deixar de mostrar Annie como uma mulher histérica e Paul como uma grande vítima. “Houve um olhar anterior ao espetáculo, de tentar não retratar Annie de forma estereotipada, de dividir as responsabilidades, trazer empatia e ambiguidade para ela. Ao mesmo tempo em que o público pensa, ‘nossa, como ela é capaz de fazer isso?’, na outra cena você acha ela divertida e carismática. É evidente que ela tem uma obsessão, ela faz o que faz, mas é preciso entender as motivações dela em um exercício de ver também onde está a vaidade do Paul e como isso também influencia a relação deles, que se torna cada vez mais doentia”, contou Mel Lisboa. Para além disso, a montagem abandona um pouco da obscuridade presente no livro e nas adaptações ao trazer momentos engraçados para o roteiro e, mesmo em detalhes técnicos como na cenografia, adotar mais cores. “O texto já tem um peso, uma tensão, mas visualmente a peça é clara, colorida, apesar de também ter momentos de escuridão, de raios e trovões, literalmente. Esses alívios cômicos fazem com que as pessoas fiquem mais confortáveis na cadeira do teatro, se não seria tenso demais!”, disse Mel. Misery – Louca Obsessão Leekyung Kim/Divulgação Um novo público Entre as milhares de pessoas que prestigiaram a montagem nas duas temporadas em São Paulo e no Rio de Janeiro os atores destacam uma parte importante do público: “A recepção de Misery sempre foi ótima, tem um conjunto de coisas que fazem com que a peça tenha uma repercussão muito grande: é uma história do Stephen King e é uma versão completamente nova, diferente tanto do livro quanto do filme, que vai passando de boca a boca e atiça a curiosidade das pessoas. Somo à isso uma coisa muito legal de se ver que são os jovens, fãs de King, indo ao teatro. A gente também tem esse mérito de levar jovens ao espetáculo pela primeira vez”, revelou Marcello. Sobre a receptividade dos mais jovens que estão vivendo a experiência do teatro pela primeira vez, Mel adicionou: “É uma honra, me sinto muito privilegiada por fazer essa peça, é popular, as pessoas gostam de assistir e saem felizes e satisfeitas por terem visto um bom espetáculo.” 🔔 O g1 Triângulo agora está no WhatsApp. Clique aqui para receber as notícias direto no seu celular! Turnê e retorno à Uberlândia O início da turnê, que além de Uberlândia passa por outras três cidades, ocorre no momento em que a temporada em São Paulo acaba. A preparação para a turnê vem com uma expectativa positiva. Segundo Marcello, o motivo é que ela começa logo depois de duas temporadas de sucesso. “Esperamos chegar na cidade muito bem recomendados, para que o público possa ir com confiança assistir a nossa peça.” “O que difere as temporadas fixas da turnê são os teatros e as pessoas. A cada lugar que a gente vai a gente sente a diferença do público e de receptividade. Estamos na expectativa de que os mineiros gostem do espetáculo tanto quanto os paulistas estão gostando”, contou Mel. Uberlândia é a segunda cidade mineira à receber o espetáculo, uma semana depois de Belo Horizonte. Valter de Paula/Arquivo Pessoal Apesar de ser a primeira vez que Misery é apresentada no Triângulo Mineiro, os dois atores já se apresentaram em Uberlândia. Marcello Airoldi revelou ao g1 que esteve na cidade há trinta anos, quando ainda estava na faculdade. “É engraçado, porque eu estive em Uberlândia fazendo teatro quando eu ainda estava na Escola de Arte Dramática na USP, há quase 30 anos. Eu não lembro nem que teatro que era! Fui fazer ‘O Macaco Peludo’, do Eugene O’Neill. Vai ser um prazer revisitar a cidade, na época foi uma experiência muito agradável. Tenho certeza que quem for nos prestigiar vai se deparar com uma história muito bem contada, vai ser pego pelo suspense e por situações bem hilárias e bem divertidas que, por incrível que pareça, o Lenati conseguiu colocar na peça.” Já Mel é veterana do Teatro Municipal, onde já se apresentou em duas oportunidades: em 2015, com “Rita Lee mora ao lado” e em 2018, com “Boca de Ouro”. “Já estive duas vezes em Uberlândia, o teatro de vocês é o máximo! Fico contente de voltar nesse teatro, onde eu já tive experiências felizes de troca com esse público que é ótimo. Vocês estão de parabéns por ter esse espaço e por cuidarem dele tão bem, isso é muito importante! Esperamos vocês com Misery!”, finalizou. *Estagiária sob supervisão de Guilherme Gonçalves. LEIA TAMBÉM: ESCUTE: Bicampeão de torneio de assobio aceita desafio do g1 e grava sucessos do pop, MPB e funk; ouça e tente adivinhar SHOWS: César Menotti & Fabiano, Hugo & Guilherme e mais fazem show na região SEMANA POP: Representatividade, humor e trilha sonora: os motivos que fizeram a novela ‘Vai na fé’ ser um sucesso 📲 Confira as últimas notícias do g1 Triângulo e Alto Paranaíba 📲 Acompanhe o g1 no Instagram e no Facebook 📲 Receba notícias do g1 no WhatsApp e no Telegram VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas 0

Fonte: G1


06/08/2023 – Paranaíba e Máximus FM

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