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Adesão faz parte de paralisação nacional iniciada na última segunda-feira (11), que cobra reestruturação do plano de carreira.
Servidores da carreira técnico-administrativa da UFV – Universidade Federal de Viçosa, anunciaram que vão aderir à greve nacional. O principal motivo é o avanço da terceirização que, para os sindicalistas, representa o sucateamento das universidades públicas. Também está em pauta, reivindicações por melhorias na carreira e nos salários.
Na última sexta-feira (15), o reitor Demetrius David da Silva se reuniu com representantes do Comando Local de Greve (CLG) dos servidores técnico-administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Federal de Viçosa. Desde o dia 11 de março, a categoria está em greve por tempo indeterminado, conforme ofício enviado pela Associação dos Servidores Administrativos da UFV (ASAV) à reitoria no dia 07.
Entre as reivindicações do movimento, está a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, incluindo sua recomposição salarial. De acordo com os representantes do CLG, a situação vivenciada pelos TAEs tem se tornado cada vez mais crítica após muitos anos sem reajuste.
Conforme divulgado pela UFV, o professor Demetrius destacou que a valorização da carreira dos TAEs é justa, importante e ultrapassa a necessidade de reestruturação do PCCTAE, mas a própria sobrevivência do ensino superior público. “Além de trazer sérias consequências para o funcionamento das instituições, a extinção de cargos, a não realização de concursos e desvalorização da carreira impactam substancialmente todo o funcionamento da Universidade”, enfatizou o reitor.
Outro problema vivenciado pelas universidades e destacado na reunião é a crescente evasão dos estudantes: “Temos acompanhado, ano a ano, uma queda no preenchimento das vagas para ingresso no ensino superior público e o aumento da evasão dos nossos alunos”.
O reitor informou ainda ao CLG, “a Universidade irá trabalhar para manter o semestre letivo, já que a interrupção das aulas traria consequências muito negativas para esse cenário, mas sem desrespeitar o movimento de greve dos TAE”.
No Campus de Rio Paranaíba, os servidores técnico-administrativos também aderiram a greve e conforme informações, uma reunião será realizada ainda nesta semana para definir se a situação irá permanecer.
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