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Crianças e adolescentes autistas brincam enquanto se desenvolvem em projeto no Mundo Circo, em Uberlândia



Abril é conhecido como o mês da conscientização do autismo. Conheça a iniciativa “Autismo, Arte e Cultura”, promovida para crianças e adolescentes no espectro e de qualquer classe social, inclusive de baixa renda. Instrutores auxiliam crianças nas brincadeiras Ana Thommen/ g1 Na pontinha dos pés as crianças brincam no tapete do circo. Os professores colocam uma música animada de fundo, começam a bater palmas no ritmo e incentivar as crianças a se desafiarem nos brinquedos do circo. Bambolês, trampolins e muita cor preenchem o espaço. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O projeto “Autismo, Arte e Cultura” acontece no Mundo Circo desde 2021, atendendo famílias de Uberlândia com crianças e adolescentes no espectro autista. O espaço promove atividades artísticas na cidade, como aulas de dança e circo. Arte como processo terapêutico Em entrevista ao g1, a psicóloga e coordenadora do projeto, Mônica Rodrigues, conta que já foram atendidas mais de 250 famílias. Tudo começou com 60, em 2021, ano piloto da iniciativa. Esse ano, 100 famílias já são atendidas. São oferecidas cinco oficinas para os participantes: aulas de circo, dança, artes visuais, música e capoeira. Podem participar crianças e adolescentes no espectro autista entre 3 e 14 anos. “Nós criamos esse projeto porque entendemos que é direito das crianças e adolescentes autistas habitar e experimentar vivências artísticas. É direito que a pessoa com deficiência tenha acesso à cultura e lazer. O que fazemos aqui é a garantia de um direito.” Utilizando a arte como mediadora dos processos de vida dos participantes, Mônica conta que as oficinas são feitas para as crianças e adolescentes se divertirem com as atividades artísticas. As turmas são divididas pela idade e eles trabalham de forma coletiva, acolhendo as individualidades de cada criança. Crianças brincam em projeto “Autismo, Arte e Cultura” em Uberlândia A arte na rotina das famílias Vanessa Pinho, mãe de Timóteo, de 7 anos, frequenta a sala de recepção do projeto desde 2021. Um dos requisitos do “Autismo, Arte e Cultura” é que os responsáveis esperem na sala do lado de fora enquanto as crianças e adolescentes fazem as atividades. Nesse momento de espera, laços são criados entre os responsáveis. Vanessa conta que de fora da sala de espera, a sociedade pode ser muito cruel com famílias com crianças autistas. Por isso, esse momento de troca com outros responsáveis é tão importante para a criação de uma rede de apoio sem julgamentos. “Atividades como andar na corda ajudam muito. Ele melhorou muito o equilíbrio. Ele tem muita dificuldade para se comunicar, mas ele chega em casa e reproduz as atividades do circo, faz cambalhotas. É uma forma de ele se divertir e se expressar. Muitos autistas precisam fazer atividades assim para se regularem”. As inscrições para o projeto abrem de forma sazonal. Os organizadores do projeto avisam nas redes sociais e as inscrições são feitas de forma presencial. 📲 Receba no WhatsApp notícias do Triângulo e região LEIA TAMBÉM: Lançamento de filme, encontro literário e stand up: confira como será o fim de semana em Uberlândia e região POLÍCIA: Homem foragido por homicídio cometido há 38 anos em GO é preso em Uberlândia POP E ARTE: Akira Toriyama, criador de ‘Dragon Ball’, morre aos 68 anos 📲 Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

Fonte: G1


31/03/2024 – Paranaíba e Máximus FM

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