Segundo a UFU, os novos equipamentos, obtidos em parceira com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com a fabricante americana Trimble, vão permitir o rastreio de mais sistemas de satélites.

A estação MGMT monitora satélites e determina coordenadas que são utilizadas em obras de engenharia, como barragens, prédios, pontes e na agricultura de precisão, por exemplo. Agora, com o investimento, o equipamento poderá rastrear mais sistemas da chamada “constelação de satélites” que orbitam a terra, entre eles, os sistemas dos Estados Unidos, Rússia, União Europeia e China.

Até então, a estação que também avalia o deslocamento da crosta terrestre, fazia o rastreio de apenas dois. Outro ganho, é a previsão de mais uma década de operação com o novo conjunto. O professor da Faculdade de Engenharia Civil da Universidade, Wagner Carrupt Machado, explicou que a modernização vai contribuir, além das informações geradas, na sala de aula.

“Além de servir à sociedade, a estação MGMT é uma infraestrutura de muita valia nas atividades de ensino e pesquisa, pois seus dados são usados por docentes que atuam nos cursos de graduação, bem como no Programa de Pós-Graduação”, disse.

O professor contou ainda que a MGMT faz parte da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo e, nos últimos 5 anos, já fez mais de 71.000 downloads dos arquivos de dados da estação no servidor do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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