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Calcário: ufla realiza pesquisa com produto da calcário Solo Fértil


Pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, a UFLA, estão desenvolvendo uma pesquisa utilizando o calcário da empresa Solo Fértil, em parceria com a AMPAR – Associação dos Mineradores de Pains, Arcos e Região. O objetivo é corrigir o perfil do solo para várias culturas que serão, ou que já foram implantadas.

De acordo com um dos pesquisadores, Mauro Magalhães Leite Farias, Agrônomo e técnico de Agronomia do setor de cafeicultura do departamento de agricultura da ESAL/UFLA, o estudo visa agregar nutrientes ao solo e desta maneira contribuir com o crescimento e qualidade das culturas.

“Nós estamos querendo utilizar o calcário para condicionar o solo, corrigir a acidez, fornecer cálcio e magnésio em profundidade para que o sistema radicular das culturas possam crescer e se desenvolver bastante e elas consigam tolerar melhor o estresse hídrico. Buscar mais água em profundidade e outros nutrientes também em profundidade e ter assim uma melhor produtividade e um melhor desenvolvimento, principalmente aos estresses hídricos.”

A pesquisa também revela que desde a década de 70 no Brasil se usa bastante calcário e desta maneira recomendava-se doses pequenas, com o calcário sendo incorporado somente na primeira camada do solo. “Hoje, o que se percebe na prática, através de análises, é que sempre que se faz uma aplicação de calcário nas doses mais baixas, no ano seguinte, nas próximas análises realizadas o solo vai estar pedindo mais calcário. Então, todo ano o produtor tem que ficar colocando calcário e nunca vai chegar num status que ele visa para sua melhor qualidade da cultura”.

Para melhor eficiência da pesquisa, o experimento passou a utilizar o calcário em doses maiores que o comum. Desta maneira, o produto agirá na terra com prazo mais prolongado, já que a expectativa é que esse calcário tenha o poder de reação ao longo dos anos. “Assim, espera-se que não precise ficar reaplicando sempre o calcário e que consiga deixar o solo no melhor estado possível para as plantas, onde elas possam expressar sua melhor produtividade”, completa o pesquisador.

São cinco anos de pesquisa utilizando 15 toneladas de calcário Solo Fértil por hectare. Em culturas anuais utilizando a aplicação em lavouras de 0 a 40 centímetros, foi possível fazer a correção do solo e Mauro relata que os resultados são consideráveis, já que o aumento de produtividade também foi percebido, além da qualidade da planta, sendo melhores do que em solo com aplicação de 0 a 20 centímetros. Nas lavouras com menos tempo de experimento, principalmente a de café, o resultado está nas parcelas das plantas. Umas plantas crescendo mais que as outras em diferentes doses de calcário.

Para obter sempre bons resultados, é preciso saber qual tipo de calcário tem sido usado e qual benefício ele vai trazer ao plantio. Segundo o pesquisador, o calcário precisa ter bastante cálcio, ter magnésio, uma proporção correta entre cálcio e magnésio, o que se encontra em produtos da Solo Fértil, que são produtos de melhor qualidade.

A pesquisa está sendo realizada em diversas áreas do estado de Minas Gerais como no Cerrado Mineiro, no Triângulo Mineiro, no Sul de Minas e no Centro-Oeste mineiro. As culturas utilizadas para o estudo são trigo, milho, soja e girassol. Nas culturas perenes, a pesquisa avança no plantio de café, café já implantados corrigindo os perfis e fazendo a correção do solo visando a implantação da cultura e também na cana de açúcar.

“Os produtores que cederam a área, que também têm curiosidade, que querem que a gente consiga daqui um tempo indicar uma dose melhor de calcário para conseguir manter por um bom tempo a correção do solo. Então, temos parceria com várias fazendas e a gente tem esses experimentos implantados em diferentes regiões de Minas”.

Site: calcariosolofertil.com.br/

Instagram: instagram.com/calcariosolofertil/

Facebook: facebook.com/calcariosolofertil



Fonte: G1


10/08/2022 – Paranaíba e Máximus FM

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