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O médico ficou preso entre 2020 e 2021, mas respondia ao processo em liberdade. Ele também perdeu a função pública. O cardiologista Fabiano Ferreira Vieira, preso pelo estupro de uma paciente, após denúncia em 2020, teve a pena aumentada para 10 anos de prisão. Inicialmente, ele foi condenado a sete anos.
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A condenação de 2ª instância também manteve a decisão da perda da função pública. Ele chegou a ficar preso entre 2020 e 2021 na Penitenciária de Uberaba, mas respondeu ao processo em liberdade e voltou a exercer a profissão e atender pacientes em 2021.
Em nota, o advogado Bruno Cândido, responsável pela defesa do médico, informou que “ainda há recurso pendente de julgamento, e que está confiante na reforma da decisão”. A defesa ainda acredita que o réu “será absolvido de todas as acusações que lhe foram imputadas, em conformidade com o voto já proferido por um dos Desembargadores, que entendeu pela sua total absolvição”.
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Relembre
O cardiologista foi preso em flagrante, após uma paciente relatar que foi estuprada durante uma consulta particular em 2020;
Segundo a Polícia Militar (PM), a paciente contou que em uma primeira consulta, o médico teria apalpado as pernas e os seios dela;
Já a denúncia de estupro ocorreu no retorno. Durante o crime, ela tentou empurrá-lo, mas ele puxou os cabelos dela e a obrigou a manter relação sexual;
Uma equipe médica do Hospital de Clínicas da Universidade do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) confirmou que a paciente apresentou lesões na parte interna da vagina após o ocorrido;
Na época, a PM localizou outras duas ocorrências de relatos parecidos contra o médico, em 2010 e 2017.
Ainda em 2020, durante a prisão, ele negou as acusações e que o atendimento foi o habitual, pois era um retorno para avaliar resultados de exames.
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Fonte: G1