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Rio Paranaíba vive um surto de casos de dengue. Os dados foram divulgados em um boletim pela Secretaria Municipal de Saúde nesta terça-feira (17). Até momento, já houve 103 notificações, sendo que destas, 97 são positivas e apenas 06 negativas.
A explosão de casos assustador está sendo registrada em todo país, mas é necessário que a população faça sua parte retirando tudo que possa acumular água parada, executar a limpeza de lotes vagos, tampar caixas d’águas, além de outras atitudes simples, como jogar lixo na lixeira.
Confira em qual bairro está a maior concentração de casos:
BAIRROS/COMUNIDADE | NÚMERO DE CASOS |
Novo Rio | 20 |
Olhos d’Água | 13 |
Novo Horizonte | 13 |
São Francisco | 11 |
São Cristóvão | 09 |
Jardim Primavera | 05 |
Alto Santa Cruz | 05 |
Universitário | 03 |
Prado | 01 |
Progresso | 01 |
Samambaia | 01 |
Francisco Moreira | – |
Loteamento Paranaíba | 04 |
Loteamento Jardim América | 02 |
Fazenda | 01 |
Guarda dos Ferreiros | 01 |
TOTAL | 103 notificações |
Os dados são correspondente do dia primeiro de janeiro ao dia 17 de maio e, de acordo com um levantamento feito pela setor de epidemiologia, entre os dias 26 e 28 de abril, através do LIRa (Levantamento rápido de índices para Aedes Aegypti), o município de Rio Paranaíba está classificado com risco médio de transmissão do mosquito da dengue.
Ainda conforme este estudo, a maioria dos criadores foram encontrados em residências, como por exemplo em tambores e caixa d’água, depósitos de móveis como garrafas; vasos e fracos de água.
“Foi realizado nos dias 26 a 28 de abril o segundo LIRa (Levantamento rápido de índices para Aedes aegypti) do ano de 2022. Tivemos como resultado que o município está em risco médio de transmissão do mosquito da dengue e que os criadores que mais foi encontrado larvas do mosquito da dengue foram depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico (ex.: tambor, caixa d’água), depósitos móveis (ex.: garrafas, vasos/frascos com água e resíduos sólidos (ex.: recipientes plástico, latas)”, disse Vanilda Dorneles responsável pelo setor de epidemiologia.
Questionamos as medidas que estão sendo realizadas para combate o avanço da doença no município e fomos informados de que está sendo feito o bloqueio de transmissão com bomba motorizada – que é o recomendado para a classificação de risco que o município está – e que os agentes comunitários de endemias estão intensificando as visitas para tentar eliminar os focos.
Vanilda ressalta, no entanto, que sem a ajuda da população todo o trabalho está sendo em vão. “Os agentes de endemias estão intensificando as visitas para tentar eliminar os focos mais sem a ajuda da população não vamos conseguir”, finalizou.
Texto: Gilberto Martins